Filipe Luís concedeu entrevista coletiva após a vitória do Flamengo sobre o Deportivo Táchira (VEN)
Deportivo Táchira (VEN), eliminado, com desfalques. Goleada do Flamengo, certo? Errado. Nesta quarta-feira (28), com muito sofrimento, o time de Filipe Luís venceu a equipe venezuelana por 1 a 0, gol de Léo Pereira. Em coletiva de imprensa, o treinador fez questão de valorizar a competição e a classificação rubro-negra às oitavas de final.
— Aprendizado que não tem jogo fácil na Libertadores. Todos parte de cima da tabela ou campeões de seus países. Isso que todos vimos, da dificuldade que é ganhar. Até oitavas falta muito tempo. Cada jogo história diferente, até lá temos muito a percorrer —, disse Filipe Luís, antes de pontuar a retranca do time venezuelano.
— É uma forma de defender que causa dificuldade a todos os times do mundo. Não existe um time que não tenha dificuldade de jogar contra uma linha de cinco, seis, sete, às vezes os dez na área. O Manchester City, que é um dos melhores do mundo, não conseguiu entrar contra o Crystal Palace. É um time que veio para se defender, mas também sabe jogar. Temos que criar os mecanismos, as soluções para dar aos jogadores as chances para conseguir jogar. No final, o objetivo era ganhar e conseguimos —, analisou o treinador.
SEGUNDO DA CHAVE
Com três vitórias, dois empates e uma derrota, o Flamengo termina a primeira fase da Libertadores com 11 pontos, empatado com LDU (EQU) e Central Córdoba (ARG). Porém, pelo saldo de gols, o time equatoriano ficou com a primeira colocação, e o Rubro-Negro em segundo. Já os argentinos estão eliminados.
No entanto, o Flamengo ‘flertou’ com a eliminação. Afinal, o empate tiraria o time da competição de forma precoce. Contudo, aos 20 minutos do segundo tempo, Léo Pereira escorou cruzamento de Luiz Araújo e aliviou a pressão. Além disso, Rossi, no último lance do jogo, operou defesa milagrosa, com o pé direito, em finalização cara a cara.
PRÓXIMO ADVERSÁRIO
A Conmebol realiza o sorteio da próxima fase da Libertadores na próxima segunda-feira (02), em Luque, no Paraguai. Como ou em segundo, o Flamengo encara um primeiro colocado. Ou seja, Estudiantes (ARG), River Plate (ARG), LDU, São Paulo, Racing (ARG), Internacional, Palmeiras ou Velez/Peñarol.
Seu time não tem organização
Enfim alguns meses se aram e chegamos a um ponto de analisar friamente a situação : Felipe Luis está longe de ser essa Coca-Cola toda. Ainda tem muito a aprender e já mostra seus pontos fracos onde pode melhorar.Evidente que tem tudo pra chegar lá mas precisa ser menos teimoso com sua “idéia de jogo”. Precisa largar o mundo da prancheta e vir para o mundo real. Jogos também se ganham com malícia. Nem parece que jogou por anos na Europa. Ontem vimos 11 enceradeiras em campo, perdidas girando pra cá e pra lá sem dar uma solução para uma retranca de um time FRAQUÍSSIMO. Precisa escalar um time e não seus amiguinhos. Arrasca e Pedro se arrastavam sem a menor condição física. Era constrangedor ver os dois correndo. Jogaram quase o jogo todo. Pedro com sua 8 pernas embaralhadas não fará nada em uma copa do mundo. Ancelotti ontem teve a certeza do motivo pelo qual precisávamos tanto de um técnico estrangeiro na seleção. Não conseguimos furar uma defesa minimamente plantada, coisa que ele faz de olhos vendados Europa. Não tem mágica. Até um bebê sabe que pra furar retranca, ou você chuta de longe ou parte pra dentro forçando uma falta e jogada ensaiada. Dado que o brasileiro chuta PESSIMAMENTE de longe (Ancelotti sabe disso), só resta a segunda opção. E foi assim que saiu o gol. Poderiam ter saído vários outros, mas preferiram agir como enceradeiras. Parece que o repertório de jogadas ensaiadas também é fraco. Parecia a seleção do Tite, um horror. Não dá pra culpar só o desgaste do elenco. Faltam soluções. Se o Felipe Luís perde tempo e desgasta o time treinando esquemas, é melhor ele reavaliar e usar esse tempo pra bola parada. Basta ver a final da copa de 98. Jogos se ganham com a cabeça.
O Filipe Luís parece ter apenas uma forma de jogo e quando este não funciona, não há plano B, C ou D. O Pedro joga sozinho. Ninguém encosta para tabelar. Parece que todo mundo quer resolver sozinho.